Vejo pessoas desrespeitosas
Insetos endiabrados
A natureza super raivosa
E o tempo voando a mil
Vejo doenças matando
Variações de infecções
A indústria super faturada
E os enlatados nos sufocando
Vejo o menino no lixão
Procurando o seu pão
E os padeiros das padarias
Nem se quer compaixão
Socorro que a política é
nefasta
Os bandidos de colarinho
Pega o nosso dinheiro de
mansinho
Antes desse estado e no
passado
Agora bem na nossa frente
Descaradamente nos chamam de
burro
Nos lesa, faz promessas vagas
e roubam
Espertos, sujos e medonhos
Que triste será o futuro
Seres humanos adoentados
Muitos pedindo a morte
E poucos a serem salvos